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Professores da UFPE produzem álcool 70%
Foto: Arthur de Souza
Professores e técnicos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão produzindo álcool 70% para a comunidade acadêmica e Hospital das Clínicas. O álcool anidro, recebido por doações de usinas e empresas, está sendo produzido em uma união entre docentes e técnicos da Farmácia Escola Carlos Drummond de Andrade, dos laboratórios do Departamento de Energia Nuclear (DEN) e do Laboratório de Combustíveis (LAC). Coordenada pela gestão central da UFPE, a ação tem por intenção auxiliar na prevenção e profilaxia contra a Covid-19. A primeira doação foi recebida na segunda-feira (23), e o álcool 70% já está sendo distribuído no campus e Hospital das Clínicas.
A professora Beate Saegesser, coordenadora do Programa Institucional de Iniciação Científica (Pibic) e docente do Departamento de Farmácia, deu início ao grupo que atualmente já produziu mais de 2 mil litros de álcool 70%, que é o indicado para limpeza e profilaxia que mata o vírus. Para a professora, trabalhar neste momento é uma questão de comprometimento com a sociedade. “Para mim ficou muito claro que eu tenho o papel de ajudar, por isso a gente criou uma rede de solidariedade, com professores que não estão em grupo de risco, que estava disposta a participar. Desde que a gente conseguiu a primeira doação de etanol, a gente tá trabalhando todos os dias”, informou.
“Prioritariamente esse álcool visa atender a universidade, o Hospital das Clínicas, e o Sistema de Saúde Integrado (SIS) , que é uma fonte de apoio que temos na comunidade que circunda o campus”, salientou Beate. Neste início de projeto, manter os ambientes de maior uso da UFPE bem higienizados é a prioridade. Mas, com a continuidade do trabalho, há a possibilidade de distribuição para outras unidades hospitalares e até estudantes.
Mesmo com as doações de álcool anidro, ainda faltam alguns insumos para a produção e distribuição do material.“Estamos trabalhando com doações, mas a gente está precisando, nesse momento, de doação de vasilhames menores, até para a distribuição para o hospital mesmo e ambientes de trabalho”, falou a professora.
Com relação à produção de álcool em gel, a professora contou que está trabalhando, junto com a equipe, para descobrir uma forma de fazer o produto sem necessidade do mercado internacional. “Infelizmente ainda não conseguimos produzir o álcool em gel, por conta da falta do polímero carbopol 940 no mercado. Estamos pesquisando uma forma nossa de produzir ele, com algum polímero nosso, sem precisar deste, que vem da China e está em falta neste momento”, ressaltou Beate.